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Ansiedade


E se não der certo? E se eu não conseguir... E se ... A preocupação com o futuro e as mil possibilidades imaginadas antevendo qualquer acontecimento são comuns na vida do ansioso.


Mas, o que é Ansiedade?

A ansiedade é uma emoção normal do ser humano, comum ao se enfrentar algum problema no trabalho, antes de uma prova ou diante de decisões difíceis do dia a dia. No entanto, a ansiedade excessiva pode se tornar uma doença, ou melhor, um distúrbio de ansiedade.

Pessoas que sofrem de distúrbios de ansiedade sentem uma preocupação e medo extremos em situações simples da rotina, além de alguns sintomas físicos, o que atrapalha suas atividades cotidianas, já que eles são difíceis de controlar.

Por sorte, os distúrbios de ansiedade podem ser tratados. Vamos falar melhor sobre eles: os tipos, causas, sintomas, diagnóstico, tratamentos e formas de conviver melhor com o problema a seguir.


Relação entre medo e ansiedade

A ansiedade é algo muito próximo da preocupação. E preocupação nada mais é do que um aspecto do medo, um temor de que as coisas não saiam como nós gostaríamos. Todos esses componentes são necessários para a nossa evolução e sobrevivência; o que não pode ocorrer é um exagero de qualquer um deles.

O tempo prolongado de ansiedade (a chamada ansiedade crônica) aumenta o nível de tensão e o estresse interno e pode levar ao surgimento do medo específico ou até mesmo irreal.


Instinto básico de fugir ou lutar

A ansiedade é, basicamente, uma resposta do corpo vinda do sistema nervoso autônomo, que age independente do nosso pensamento racional, como um reflexo.

Ele tem a porção simpática, que tem reações de resposta ao estresse, preparando o corpo para fugir ou lutar em uma situação de perigo.

Isso ocorre com a liberação de adrenalina, que causa reações como:

  • Acelerar os batimentos cardíacos e contrair os vasos sanguíneos, para levar o sangue mais rapidamente

  • Dilatar os brônquios, para aumentar a respiração e o consumo de oxigênio Diminuir a motilidade do intestino, para guardar energia para outras ações;

  • Dilatar as pupilas, para melhorar a visão mesmo em pouca luz;

  • Aumentar a liberação da glicose no sangue, para dar mais energia às células;

  • A liberação do cortisol também ocorre neste processo, o que traz alguns outros impactos ao corpo, como aumento da gordura corporal, inibição do muco da parede gástrica e trazendo fadiga ao cérebro.


Sintomas de Ansiedade

A ansiedade e seus transtornos podem causar sintomas tanto mentais quanto físicos, que atrapalham o dia a dia de diversas formas. Veja quais são os principais:

  • Constante tensão ou nervosismo

  • Sensação de que algo ruim vai acontecer

  • Problemas de concentração

  • Medo constante

  • Descontrole sobre os pensamentos, principalmente dificuldade em esquecer o objeto de tensão

  • Preocupação exagerada em comparação com a realidade

  • Problemas para dormir

  • Irritabilidade

  • Agitação dos braços e pernas.


Sintomas físicos da ansiedade

  • Dor ou aperto no peito e aumento das batidas do coração

  • Respiração ofegante ou falta de ar

  • Aumento do suor

  • Tremores nas mãos ou outras partes do corpo

  • Sensação de fraqueza ou cansaço

  • Boca seca

  • Mãos e pés frios ou suados

  • Náusea

  • Tensão muscular

  • Dor de barriga ou diarreia.


Relação entre ansiedade e depressão

Muitas pessoas acreditam que ansiedade e depressão são quadros opostos como muita gente acredita, eles inclusive têm sintomas muito semelhantes, como:

  • Medos

  • Insônia

  • Insegurança

  • Dificuldades de concentração

  • Irritabilidade.

Percebendo isso, dá para notar que elas podem ocorrer juntas.

Um estudo, que ficou conhecido como Kendell, mostrou que diagnóstico de depressão passa para a ansiedade em 2% dos casos, enquanto os casos de ansiedade se tornam depressão em 24%. Uma explicação para isso é que os pensamentos negativos que o ansioso têm sobre si mesmo podem ser gatilhos para a depressão.

Além disso, grande parte das pessoas com transtornos de ansiedade evitam as situações que podem desencadear sintomas e, com isso, passam a viver de forma muito restrita, como não sair de casa sozinho, não participar de encontros e outros eventos sociais, ficar preocupado com tudo e acabar não fazendo nada, e por aí vai. Quanto mais a ansiedade abala a vida de uma pessoa, maior a chance de ela ficar deprimida.

Por fim, tanto a ansiedade quanto à depressão costumam estar ligadas a disfunção de neurotransmissores chamado monoaminas, que englobam a serotonina.


 
 
 

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